5 de ago. de 2009

Filosofando pude ver que...

...Hoje não podemos mais expressar nossos sentires... Tudo é entendido de forma errónea, como se quiséssemos prejudicar uns aos outros. Parece que tudo o que sentimos é falso, mesmo o mais nobres de todos os sentimentos....

Não podemos mais manifestar amor, pois este é entendido de forma contraria, o que acaba despertando o sono do ódio!

Infelizmente não podemos mais dizer o que sentimos e como sentimos, dizer a verdade agora é como ser irônico. Precisamos ficar mudos, cegos e surdos se quisermos companhia....

Dar risadas, nem pensar... Somos agora robôs, falamos tudo eletronicamente, deixando de lado o coração que bate forte em nosso peito.

Nada entendido, coisas e afins jogados fora, como peças velhas de computador que para nada mais servem.

Agora não somos mais nada neste mundo tão grande e tão pequeno a rodar!

Tontos ficamos, nada entendemos, não entendemos e nem somos entendidos....

A moda agora é nunca dizer a verdade, afinal ela não é mais entendida como um sentimento puro e de honestidade, o sentimento verdadeiro virou algo ofensivo.

Se quisermos viver em sociedade, tendo amigos e companheiros de dia-a-dia não podemos mais ser o que somos, não podemos ser verdadeiros, temos que ser mudos e cegos, hoje temos que apenas escutar...

...precisamos encarar tudo como uma fábula, conto de fadas, que já foi escrito e ponto final! Onde tudo tem um final sempre feliz, mas é qui na realidade que vivemos e aqui nesta realidade não há o tão sonhado Fim! Feliz!

Marcinha Luna

Inverno Gélido de 2009

Um comentário:

Vinícius disse...

Às vezes nossa busca por aceitação imediata nos faz achar que somos mal compreendidos, ou ignorados, ou mesmo repelidos.
Então, onde construíamos um mundo nosso, deixamos uma obra por terminar.
A frieza da máquina não nos possibilita muita liberdade de expressão.Não se pode sempre captar com precisão a ironia ou sinseridade pretendidas.
A coragem que temos que ter é a de primeiramente agradar a nós mesmos, criando o nosso mundo.
O mundo real é aquele que enxergamos, cada um à sua maneira.
E realmente, não há um final, apenas evolução, rumo à perfeição inantingível.
Evolução como espécie, e como espíritos, com as ferramentas que tivermos à mão.
Para alguns, poesia.Para outros, a razão.