1 de nov. de 2013

Da maldade

Será contra a lei matar alguém em um conto? Ou eu nem conto? Será que terá julgamento e viverei num intenso tormento? Ou tormento é não matar e continuar a me amargurar? Mas, acho melhor, com letras matar, assim estarei pronta para me libertar. Ou será que isso não é liberdade e é apenas maldade? Por fim, acredito, que é melhor o tempo se encarregar de tal crueldade...

Márcia Alcântara
É primavera 2013 e está frio.
 

29 de mar. de 2013

Eu...




Tenho intuição.
Uma cor
Uma letra
Um sabor
Um calor
Um frio
Calafrio!

Tenho saberes.
Poderes
Afazeres
Prazeres.
Tenho manias.
Conhecer
Querer
Aluar-se!

Eu me perco.
Em ti
Em mim
Nele
Naquele.
Eu acho-me.
Na Lua
No Sol.
Na Tua!

Inverno 2012

23 de mar. de 2013

Sarau do Fórum

Estarei participando do Sarau do Fórum,  no dia 28 de Março, em comemoração ao dia Internacional da Mulher. Neste evento, estarei lançando, na cidade de São Bernardo do Campo, duas Antologias Literárias das quais participei como coautora, Sopa de Letras da Editora Andross,  lançado inicialmente no Evento Livros em Pauta, que ocorreu em janeiro último e também a Antologia Mulheres Fascinantes, recém-lançada pela Editora Delicatta.
Será um evento ímpar, pois estaremos divulgando os diversos arquétipos, diversas formas de arte que as mulheres, muitas vezes, sem visibilidade, podem mostrar.

Compareça!
Venha você também mostrar sua arte. 
Recite, cante ou dançe!

7 de mar. de 2013

A morte na mídia - 06/03/2013

Ontem eu vi, nas redes sociais, em especifico no Facebook, varias manifestações com relação ao acontecido de ontem, onde uma pessoa da mídia morreu (agora sou neutra, nem gosto, nem des-gosto, por assim dizer).
Muito se falou em amor, em poesia, em inspiração.
Muito se falou em maconheiro, bagunceiro, e até mesmo, traficante ouvi, ou melhor, eu li.
Declarações de pessoas dizendo que amava, outras que odiavam, e outras ainda dizendo que as pessoas viram idolos depois que morrem. Outras ainda se diziam melhores poetas do que o morto.
Isso invadiu meu sentir, quem sabe numa espécie de revolta. E me coloquei a pensar então:

Quem são meus idolos?
O que faço em vida por eles ainda viverem?
Gosto da pessoa por que ela morreu?
Como dar valor á uma pessoa distante, se não conseguimos enxergar nosso próprios "irmãos"?
Como apontar o erro de quem não conhecemos, se não entendemos nossos próprios 'amigos e pareceiros', nossos proprios sentimentos? Porque tal julgamento?
Talvez sejam estas e outras que me deixa doente e carente, da bagunça que vive toda nossa gente...

Ainda é verão, é verão tudo ás claras, só que não!

29 de jan. de 2013

Do Pensamento


Muitas vezes o senso de responsabilidade bate na porta com tanta pressa que me assusto. Percebo que, muitas vezes, coisas importantes ficam comprometidas pela falta de tempo. Percebi que abraçar o mundo todo com apenas dois braços é possível, mas que não ficaria da maneira como quero que fique, como deve ficar. Percebi que não devo deixar meu eixo, porque já entendi que se dele eu sair, não vou conseguir voltar. Meu eixo sou eu mesma, e se eu mentir á respeito dele, e triangular qualquer situação, não poderei voltar as curvas. E elas passarão a ser falsas, e uma vez modificada, nunca mais como era voltarão a ser, não mais perfeitas na compostura. Se eu for sempre eu como devo ser, fazer como devo fazer, não serei perfeita, mas estarei no meu eixo original, no eixo meu, eixo eu. É assim que sou, ou ao menos, tento ser. Das responsabilidades muitas, terei tempo para mais uma, ser o que sou, sempre.

Frio em pleno verão 2013

19 de jan. de 2013

Sopa de Letras


"O sentimento era um misto de alegria, tristeza e de presença"
Márcia Alcântara - Torta de Banana da Vovó - Sopa de Letras.


15 de jan. de 2013

Rabiscado



Do papel vermelho jogado
Pobre lápis branco perdido
Coração alado voa

Márcia Alcântara
Verão 2013

Da espera (me afoguei)



Esperei muito pelo amor.
Veio como uma forte onda
Que causou dor.
Não! Não responda.

Tu para mim és mudo.
Não escuta o meu sentir.
És falso, e eu, me iludo
Com seu único gesto – o mentir.

É tudo ilusão.
Uma paixão
Que atormenta.

Meditei! Pedi a minha alma
Que tivesse calma.
Foi o tempo o alimento.

Márcia Alcântara
Verão 2013