23 de nov. de 2008

O mundo é...e eu estou...

O mundo é tudo o que é caso!
Estou aqui pendurado no seu limite,
A morte não é vivida,
Não sei quando vou despencar.
Quando cair não sei o que vai acontecer...
Sei que existe a vida, estou sentindo.
Será que estou também no meu limite?
Pendurado aqui vejo a tudo que é,
O que não vejo apenas sinto e assim
Sentindo não posso dizer...
Do que não é, tenho medo.
Não sei se sou feliz,
Estou vendo tudo tudo,
Mas não sei se isso traz felicidade.
Tristeza? Também não consigo dizer!
O mundo é a totalidade das coisas,
Estou em minha totalidade,
Sou o meu mundo

E pendurado nele estou!

Marcinha Luna - Primavera de 2008



13 de nov. de 2008

Aprendendo

Aprendemos
Com o tempo,
Com a Luz do Sol,
Com a Luz da Lua,
Com a arvore que se coloca
No campo, como uma mágica.
Com a agua da chuva
Que corre molha os campos.
Com o vento
Que limpa a terra e carrega
As folhas secas.
Com o fogo
Que aquece, queima...
Aprendemos com perguntas
A qual muitas vezes não
Obtemos respostas plausíveis
Quem somos, se é que somos?
Perguntamos sobre o que
Sentimos, se é que sentimos.
Aprendemos com as pessoas, cada uma
Com sua diferença, ou melhor,
Com sua essência, com suas ações
Particularmente diferente...
Aprendemos a todo tempo
E a todo momento!
Momento?Tempo?


Marcinha Luna
Verão de 2006

10 de nov. de 2008

Perguntas sem nexo...?

Mas porque?
Porque nascemos?
Porque vivemos?
De onde viemos?
Quem da a vida, é Deus?
Mas porque a tira?
Para onde vamos?
Nem mesmo mais sábio dos homens
Consegue responder...Alias não há mais sabios.
E fica no ar um sentimento estranho,
Uma pergunta que não quer calar-se,
Mas porque?
Por que o tempo se divide
Quando na verdade não divide.
Que raios vamos aprender?
Como vamos tirar o véu de tudo?
O que é tudo?
Como vamos descobrir?
O que é essencia de tudo que há?
É a agua? Como provar?
Alias tudo há?
Por Zeus, por que se perguntar

Por tantas coisas sem saber que és?

Marcinha Luna
Tarde de primavera 2008

6 de nov. de 2008

O mundo da vida

O mundo da vida!
Invisível

Colorida
Sensível...
O mundo da vida!
Meu e de tudo
De tudo e meu
Nada meu...
O mundo da vida!
Guarda
Solta
Consome...
O mundo da vida!
Essência
Descolorida
Desaparecida!

Marcinha Luna
Tarde de primavera 2008

3 de nov. de 2008

Como estou...

Cansada!
Assim estou.
Muitas coisas a pensar e fazer
E minha cabeça vazia.
Farta de tantas coisas absurdas!
Farta de tantos pensamentos brutos!
Em meus pensamentos só dominam
Coisas infrutíferas.
Não consigo me manter firme
Estou como a água do mar, inconstante!
Estou como o vento, passou e nada ficou!
Estou como o fogo que se apagou, e nem fumaça deixou!
Estou como a terra em terremoto, nenhum pensamento em pé!
Confusão! Desordem! Estas viraram palavras de ordem!
A ética esta longe de mim, a moral nem sei por onde esta!
Perplexo assim estou!
Sinto ausência de tudo que há, se é que algo há!
Calo-me!Inefável!
Marcinha Luna
Tarde de primavera de 2008.