19 de fev. de 2009

Morte...

Que vem a ser a Morte?!
Tal coisa que fecha os olhos de quem amamos
Sem nem perguntar se pode ou não,
Se é tempo de ir ou não...
Ficamos aqui deste lado, pois talvez a morte seja outro,
Com mais uma pergunta, mais uma aflição,
Alem daquela que já tínhamos adquirido como passar
Do que chamamos de tempo ou de vida,
A pergunta que nos acompanhava sempre:
Qual a razão de viver?! Fica imóvel ao nascer em nosso
Intimo uma nova pergunta
Qual a razão de morrer?!
Será que é viver?! Viver para morrer?!
Morrer para uma nova vida?!
Nossa! Viaja-se atrás de respostas e não
Vemos o que chamamos de tempo passar...
Mas vemos quem amamos e Admiramos
Partir, nos deixar... e ficamos aqui repletos de
Indagações e sem nada podermos fazer...
Mãos atadas ao sentir uma essência partir.
E para onde foi? Por que nos deixou?
Por que não responde mais?
E o pior é que esta que se foi não indaga mais.
O “que” da vida desapareceu,
Juntamente com a admiração!
Realmente morreu!
Partiu!
Não é mais!

Marcinha Luna
Verão de 2006