22 de jan. de 2009

Filosofia/Filosofar!

Filosofia/ filosofar!
O que realmente é isso?
Para que realmente serve tal coisa?
Como se consegue isso?
Ainda estou no inicio do caminho,
Procurando princípios e conceitos,
Não sei ao certo se encontrarei,
Tudo indica que não chegarei a um conceito final.
Uma só vida me parece curta
Para se descobrir e aprender tantas coisas
Uma vez que a água se torna o principio de tudo...
Concordo e descordo, tento ver com a razão,
Mas o sentimento me domina.
O Ar e seus mistérios invisíveis
Talvez seja a totalidade de tudo o que há,
Não sei se concordo, ainda não sei se tudo é!
O infinito por ser invisível é o fim
A que tudo se destina...
Não da para saber sua realidade
Não o vejo então desconfio!
O fogo e seu calor, as coisas se complementando
Umas ligadas as outras por fio
Que não se vê e nem se sente...
Uma totalidade de quatro causas
Substancias, formas, eficiência e finalidade...
Até me parece plausível, mas ainda
Me ponho a desconfiar e perguntar o porque,
Isso me traz duvidas e fico certa de uma coisa
“só sei que nada sei”
não me canso de dizer estou no começo
pois tenho quase certeza, algo me diz
não sei se minha alma ou meu corpo,
que não encontrei o final, permanecerei sempre
e sempre no começo, pois o final, eu sinto
que esta distante, talvez no infinito,
no além invisível de todas as coisas que são,
se é que elas realmente são...
quanta coisa a aprender, sei que quanto mais
se sabe, mais se é cobrado por tal sabedoria,
e quanto mais vivo, mais sinto que há mais a saber,
mais a aprender, mais a descobrir
saber sobre tudo,
Aprender a indagar,
Descobrir sobre mim, quem sou, se realmente sou,
O por que de mim....
Quando achamos
Quem realmente somos
Grande surpresa!
Sempre novos acontecimentos,
Uns bons outros ruins.
Mas um ciclo necessário
Através dos ruins poderemos
Compreender o que realmente se é bom.
Vida! Tão curta!
Hoje e somente hoje é que percebo isso
A imensidade do mundo...
O quanto ainda há o que conhecer
Impossível calcular, dizer e avaliar,
Possível é apenas sentir
Enquanto lutamos com nós mesmos
A tentativa de descobrir se somos,
Enquanto ainda nos sentimos vivos
E capazes de correr atrás, mesmo
Tendo a consciência de que podemos
Nada descobrir, mas com o sentimento
De satisfação por saber sempre mais e mais,
Sem nada saber realmente,
Pois quando vir a conhecermos tudo
Ou sentimos que isso aconteceu,
Não mais existiremos e
Então será fim de ciclo, essência extinta.


Marcinha Luna
Outono de 2006.
Paz, luz e harmonia!