30 de set. de 2008

Viver?!

E então, qual a razão de viver?!
Depois de vivido nove longos meses,
Como se tivesse escondido de algo,
Não da mais para adiar,
E se vem a tona mais um ser...
E então crescendo se vai,
Aprende a andar, a balbuciar
Algumas palavras...
Enfim consegue expressar
Todos seus sentires...
Pobre Ser, pensa que a tudo descobriu!
Triste Fica quando percebe que nada Sabe!
Começa a procurar então
Uma razão lógica para tudo o que já aconteceu...
Aprende outros ofícios e que se faz necessário
Trabalhar para a vida ser levada adiante...
Muitos encontram na arte algo que o satisfaz
Encontram nela respostas que o modo de
Comunicação usado não consegue dizer...
Emociona-se, encontra-se em total êxtase,
Por alguns momentos parece ter encontrado
Respostas para o que lhe aflige o coração,
Mas quando descansa, olha para o teto do quarto
E vê e entende que não era essa a razão...
A vida então segue seu fluxo, e o dia-a-dia
Nos leva a esquecer o que procuramos aqui...
Segue-se a vida, descobrindo outras coisas
Entre elas o talento, o amor e muitas outras
Novidades que vão preenchendo um vazio...
Por vezes achamos que encontramos a resposta...
Mas não, ficamos tristes ao perceber que não
Era a resposta e se era não nos deixou satisfeito...
Mas a algo que chamamos de tempo passa e passa...
E não se encontra a resposta, mas esta pergunta
Que fica escondida, por vezes parece nos sensibilizar,
Nos deixa exaustos e a o que chamamos de idade,
Só avança, e muitas vezes, mesmo passando por
Momentos felizes, muitas repostas ficam no ar...
O que chamamos de tempo continua a passar, e
Se descobre que existem nessa vida alem de alegrias
Amor, o Sol, o Céu azul para admirarmos,
Existe também alguns males...Ah! males...
Que nos leva a ficar mais uma vez a se perguntar
Qual será a razão de viver?!
E bate então um aflição, parece que tudo vai ficando
Para traz e para traz...longe e mais longe...
Os olhos se fecham e sentimos que não mais abriram...
O que não se sabia qual era a razão acaba de se esvair,
A vida se vai...mas surge uma nova pergunta aos que aqui ficam:
Que vem a ser a Morte?!
Tal coisa que fecha os olhos de quem amamos
Sem nem perguntar se pode ou não,
Se é tempo ou não...
Ficamos aqui deste lado, pois talvez a morte seja outro,
Com mais uma pergunta, mais uma aflição,
Alem daquela que já tínhamos adquirido como passar
Do que chamamos de tempo
A pergunta que nos acompanhava sempre
Qual a razão de viver?! Fica imóvel ao nascer em nosso
Intimo uma nova pergunta
Qual a razão de morrer?!
Será que é viver?! Viver para morrer?!
Morrer para uma nova vida?!
Nessa viagem atrás de respostas e não
Vemos o que chamamos de tempo passar...
Mas vemos quem amamos ou somente
Admiramos partir...e ficamos aqui repletos de
Indagações e sem nada podermos fazer...

Paz, luz e harmonia!

Marcinha Luna
Inverno de 2006

20 de set. de 2008

Sabia Lua!

Oh! Sábia Lua...Ajude-me a perceber os meus problemas, com mais clareza
Que eu possa reconhecer melhor meu caminho,
Eliminando dele todo o mal...
Limpe dos meus sentimentos as mágoas,
As tristezas, as incertezas, meus medos...
Tire do meu corpo físico,
Todo o cansaço, minhas dores...
Enfim para viver e reconhecer o meu caminho
Peço-lhe Sabedoria!
Que assim seja...
Paz, luz e harmonia!
Marcinha Luna

15 de set. de 2008

...

Queria eu que nada sou
Apenas espero ser
Conhecer as facetas de todos
Conhecer o que há por traz calor
Será somente o sol?
Queria saber onde se esconde cada ser
O que realmente é, se é e como é!
Porque olhamos o mundo e não sabemos
O que na verdade ele é
Parece ser grande, mas
De repente Pequeno como grão de feijão.
E nós? O que somos? Será que somos?
Pequenos ou grandes?
Cada um penso eu, que esconde
Sua verdade, identidade.
Sua bondade, sua maldade.
Mas o que é verdade?
Cadê a identidade de tudo isso?
Nem eu mesmo sei.
Espero que com o tempo descobrirei!
Mas e o tempo? Será que saberei?

Marcinha Luna – final de inverno de 2008