Desde o passado, mais precisamente ontem, decidi não mais me apequenar frete a coisa alguma. Decidi que quero ser grande e nada ser. Não mais serei menor e nada serei. Agora e neste instante, que não sei quanto tempo dura, vou ser maior e nada vou ser. Sou, agora, maior frente as minhas dificuldades e diferenças com relação aos outros que são. Não sou, na medida que não entendo muitas outras coisas.
Deixarei minha “pequinês” de lado frente aos que nada são. Achando tudo complicado? A mim não parece ser assim. Pois somos diferentes quando pensamos, e nada somos ao certo. O que sei, com precisão, é que me apequenava frente aos monstros que me assombravam.
- Acorde, pequenina menina! Monstros não existem, não são! Pare de se apavorar com coisas que nada são!
Essas palavras ecoavam a tempos dentro de mim, mas meus ouvidos, orgulhosos, não queriam nem ao menos saber o que era o som murmurado. Foi quando eu, sendo o que sou agora, escutei o murmurar e lhe dei certa atenção. Me coloquei a pensar e vi, dentro de mim, algo que não tinha percebido. Trocando em miúdos, fazendo-me por ser entendida, ai vai:
Pense no morango! Belo e repleto de “eus” (sementes) tão minúsculos e que nada são. E quando num futuro muito breve, suas sementes, tão pequenas, tudo passa a ser. Passa a ser o fruto doce-amargo, vermelho, repleto de sementes ("eus") imperceptíveis que frutos breve serão e também, logo deixarão de ser.
Nossa! Como meus devaneios se complicam com o passar do tempo. Monstros aparecem e deixam de ser; eu, grande, nada sou...
È hora de mudar!
Chega!
Deixo de me apequenar
Diante de todas as coisas...
Sou um gigante...
Nada sou...
Luna Alcântara
inverno de 2009
Deixarei minha “pequinês” de lado frente aos que nada são. Achando tudo complicado? A mim não parece ser assim. Pois somos diferentes quando pensamos, e nada somos ao certo. O que sei, com precisão, é que me apequenava frente aos monstros que me assombravam.
- Acorde, pequenina menina! Monstros não existem, não são! Pare de se apavorar com coisas que nada são!
Essas palavras ecoavam a tempos dentro de mim, mas meus ouvidos, orgulhosos, não queriam nem ao menos saber o que era o som murmurado. Foi quando eu, sendo o que sou agora, escutei o murmurar e lhe dei certa atenção. Me coloquei a pensar e vi, dentro de mim, algo que não tinha percebido. Trocando em miúdos, fazendo-me por ser entendida, ai vai:
Pense no morango! Belo e repleto de “eus” (sementes) tão minúsculos e que nada são. E quando num futuro muito breve, suas sementes, tão pequenas, tudo passa a ser. Passa a ser o fruto doce-amargo, vermelho, repleto de sementes ("eus") imperceptíveis que frutos breve serão e também, logo deixarão de ser.
Nossa! Como meus devaneios se complicam com o passar do tempo. Monstros aparecem e deixam de ser; eu, grande, nada sou...
È hora de mudar!
Chega!
Deixo de me apequenar
Diante de todas as coisas...
Sou um gigante...
Nada sou...
Luna Alcântara
inverno de 2009