Era véspera de Lua cheia
E lá estava ela, Manuela
Debruçada na janela
Esperando a lua chegar.
O perfume dela, de Manuela,
Era amadeirado
Mas seu animo estava
Desanimado...
Nem a luz do luar,
ou a energia estrelar
Trazia harmonia
Ou algo para lhe alegrar.
Mas foi de repente
Como repente
Que uma estrela cadente
Atravessou o luar...
Manuela sorriu
De seu pensamento
Um pedido partiu
Ela desejava ver...
Ver outra realidade
Que não aquela
Cheia de maldade...
Márcia Alcântara
Noite quente de inverno 2011.