14 de jul. de 2011

Lua quase cheia...

Era véspera de Lua cheia
E lá estava ela, Manuela
Debruçada na janela
Esperando a lua chegar.

O perfume dela, de Manuela,
Era amadeirado
Mas seu animo estava
Desanimado...

Nem a luz do luar,
ou a energia estrelar
Trazia harmonia
Ou algo para lhe alegrar.

Mas foi de repente
Como repente
Que uma estrela cadente
Atravessou o luar...

Manuela sorriu
De seu pensamento
Um pedido partiu
Ela desejava ver...

Ver outra realidade
Que não aquela
Cheia de maldade...


Márcia Alcântara
Noite quente de inverno 2011.