25 de mar. de 2009

Eu admiro...

Ah! Sim eu admiro o Céu,
O sol, a lua, as estrelas...
Não riam de mim
Se eu tropeçar numa pedra
Por apenas me admirar.
Tropeçarei sim, com prazer,
Com vontade, ambição
De saber o porquê do céu e da terra.
Quero saber o que esta entre eles,
O que não esta entre eles.
Por que a água é fria e porque o fogo é quente
E não o inverso.
Quero sim, me admirar, tropeçar,
Cair com os lábios na terra,
Acariciar a pedra que me fez deitar no solo.
Quero sim, colocar os ouvidos na grama,
Ouvir o seu sussurrar, saber se choras ou se ri.
Quero saber se a terra, tão infinita,
E aos meus olhos, tão finita,
Me revela algo.
Quero sentir o vento passar por minha alma
Fazendo meu ser se refrescar do sol quente
Que raia no céu.
Quero admirar o crepúsculo.
Quero sentir a chegada da noite, fria, gélida.
Quero saber por que o luar simplesmente não esta lá.
Quero sim me admirar.
E se eu tiver que cair, que eu caia.
Me levantarei na certeza que mais coisas sei
Do que no momento da queda.
Sim! Eu admiro o céu, o sol, a lua, as estrelas...
Riam se não entenderem, caiam se entenderem.
Fiquem estáticos se de nada querem saber.

Marcinha Luna
Outono de 2009
Lua se escondendo no céu.