31 de jul. de 2009

E Filosofando...

As férias se prolongaram. A filosofia já me faz muita falta. De fato foi bom descansar a cabeça. Mas já sinto falta do filosofar, já sinto falta de ser um amigo pretendente a sabedoria.
É na filosofia que me encontro. É na filosofia que revejo todos os conceitos. É filosofando que me sinto á vontade para criticar. É dentro e durante o ato de filosofar que me encontro a meditar e encontrar dentro de mim a magia.

Quem não sabe filosofar, Heródoto (484?-425 a.C) foi quem usou pela primeira este “verbo” o FILOSOFAR, ou seja, Heródoto dizia que Filosofar é “esforçar-se por adquirir novos conceitos”, e quem não sabe fazer tal proeza vive sem vida. Eu vivo na vida. Consegui em meio ao mundo a proeza de poder filosofar.

É por isso que filosofando fico quando vejo tudo e a todos. É por isso que filosofando fico quando sinto falta da filosofia. É por isso que filosofando fico quando vejo a humanidade lentamente evoluindo. É por isso que filosofando fico quando ouço mitos, fabúlas. É por isso que filosofando fico quando vejo atitudes alheias.

É dentro do filosofar que posso encontrar novos conceitos. É dentro do filosofar que conjugo o verbo viver. É dentro do filosofar que procuro fazer valer. É dentro do filosofar que posso vivenciar prazeres inefáveis. É dentro do filosofar que posso dizer que tudo, desde o grão menor de areia a maior pedra que no mundo há, que nada posso “comensurar”.

Mesmo sabendo que se encontra dentro de mim, Filosofia já sinto sua falta!

Marcinha Luna
Inverno com total ausência de luz de 2009

20 de jul. de 2009

AMIGOS

Somos seres humanos, somos frágeis. Fazemos amigos, também frágeis. Queremos ser felizes, queremos amigos felizes. Não somos nada sem amigos. Ter um amigo é como ter um abrigo. Assim ficamos protegidos. Amigos são, assim como nós, semelhantes. Amizade = Amor. Amo-me e amo meus amigos.

Amizade!
Muito
Importante!
Grandes amigos nos fazem
Olvidar a
Solidão!

AMIGO. Sem tudo isso, nada somos. Com tudo isso, somos tudo! A amizade não vem do ontem. Ela está em todo o sempre. O prazer está em todo e para sempre. Amizade é o puro prazer de viver. Não vivemos só. Somos valentes pois temos amigos! Amigos para sempre é o que queremos ontem e sempre!

Não poderia ter escrito estas poucas e humildes linhas se amigo não possuísse.

Marcinha Luna
Manhã chuvosa de inverno de 2009, coração aquecido porque tenho amigos.

16 de jul. de 2009

Claro?!

Ora, Oras...
Quando é que tudo fica claro?
Se quando mais conhecimento tenho
Mais escuro tudo fica!
Quando tudo ficar claro
Por que tudo sei e á tudo domino
Não mais aqui estarei!
Talvez atravessando os portais do submundo
É onde me encontrarei!
Mas quando tudo ficará claro!?
Muitas vezes fico ansiosa por este,
Este que talvez seja “momento more”!
Mas quando claro em meus pensamentos
Fica esta situação, quero que tudo fique as escuras
De novo! E de novo volto ao marco zero!
Será que quero que tudo fique claro?
Será que necessito de tanta clareza?
Às vezes é claro que necessito
Mas, por vezes, prazer eu sinto no escuro!
Por Zeus, quando é que tudo ficará claro!?
Quantos deuses tenho? E os anjos? A mim protegem?
A Lua me passa a energia que sinto? Quanto clara ou escura no Céu?
Antes me sentia vergonhoso por nada poder responder.
Hoje e somente agora sinto-me orgulhoso por nada saber!
Agora e somente neste minuto que já se foi
Nada fica claro! Não quero nada claro!
Nada sei ao certo, ao claro!

Marcinha Luna
Manhã clara de inverno 2009

14 de jul. de 2009

FILOSOFIA

F iz um pacto!

I lusão foi o resultado!

L ogo me encontrei aqui, na vida de agora!

O uvindo um sussurro de mim mesmo, filosofando...

S ó e de nada, nada sabendo, nada entendendo, nem compreendendo.

O utrora, perdido, fatigado, triste, jogado, lançado, me peguei de certa maneira

F ilosofando, pensando, fantasiando, devaneando, idealizando, imaginando. Sobre o que?

I magine, pense, fantasie, devaneie, idealize, imagine, invente, arquitete, filosofe, por que...

A canhado vou ficar ao dizer que com palavras não posso contar, incomensurável foi o meu sentir, impossível de falar, inefável tentar descrever sobre o que ando devaneando!


Marcinha Luna

inverno de 2009

13 de jul. de 2009

Decepção

De fato, eu que sempre assumi uma postura negativa com relação ao tempo, hoje tenho que mudar, nem que seja por essas poucas linhas escritas, mas preciso, embora me doa muito, dizer o quanto ele é importante. O tempo passa se vai e nem satisfação dá. O tempo vem, diferentemente para todos. Sua contagem padronizada, apenas é um engano, pois não o contamos. Ele faz nos perdemos em seus pontos e números.
Mesmo me encontrando perdida no tempo estou decepcionada com o que, por conta dele, aprendo e sinto.
Sinto que para muitas coisas e em muitos momentos sou apenas um número. Espero muito de tudo e quando percebo esse muito não era algo bom. É bom no fato de que me trouxe um aprendizado, dolorido, mas aprendido. Me sinto como um pote em que os fatos são despejados. E nem no lixo consigo colocar para fora o que se encontra dentro de mim. Nem mesmo um lixo merece ouvir o que tenho para desabafar. Desabafar os problemas de todos. O bom é que muitos e muitas coisas estão sem problema algum. Talvez seja este tempo, este intervalo de passeio e alegria, que o fazem esquecer de seus problemas cotidianos e se esquecerem dos outros. Mas Eu não, não esqueço de nada. Me lembro perfeitamente de todos os meus e de todos os problemas relatado a mim pelas outras coisas. Me lembro de tudo cuidado. embora as outras coisas não.
Mas uma vez o tempo me faz morder a língua. Ele se fez necessário para que eu pudesse entender dentro da minha rotina de estudos, que nada é fantasia. Tudo não passa de jogadas políticas. Eu não queria dar razão a Maquiavel, eu juro, mas não tenho outra saída. O problema agora é eu aprender com ele todos os macetes que percebo que as outras coisas aprenderam. isso não faz parte da minha etica pessoal. e eu possuo uma pois tenho certeza absoluta que sou autentica. Minha mestra sempre diz: “não diga que não goste do que você não conhece, nunca fale que não gosta do que não entende profundamente”, e ela tem razão. Agora entendi Maquiavel, e vejo a razão dos ditos, e percebi como todas as outras coisas agem.
Aprendi que de fantasia a vida não tem, a não ser que eu não precise falar com pessoas de carne e osso, maquiavelicas por sinal, e converse somente com as fadas e os meu amigos gnomos.
Falar tudo poeticamente e bonito, se torna apenas motivo de chacotas, e risadinhas de canto de boca.
Minha decepção está com relação a quase tudo. Por conta da filosofia, que deixou a fantasia para se organizar como meio político, mas vejo que isso não funciona até hoje; com as pessoas que se mostram umas e quando vemos a máscara cai e nada são do que dizem ou fazem é o que verdadeiramente são, mas isso já vem de muito tempo, não aprendi por que sou burra, anos a traz a máscara de uma caiu, não aprendi com o acontecido por que não quis. É aqui que encontro a parte legal, muitos do que pensei ser da “legião do mau” são na verdade do bem. Talvez estes estejam de máscaras para não serem atingidos pelos adversários. Agora tentarei ser assim também. Na magia vestimos máscaras para não sermos atacados por energias negativas, usarei agora meu aprendizado. Dizem que Cleopatra usava fortes maquiagens para não ser reconhecida pelas energias maléficas. Usarei meu “caldeirão” para afastar de mim as coisas malignas. Já é tempo de limpar o terreno para a nova fase. E ai estrearei irreconhecível, invencível. Fadas, gnomos, intuição ao meu lado. Serei eu mesma. E não vou mais me decepcionar com nada, minha decepção é apenas aprendizado. O inverno e a chuva é apenas a limpeza para o novo tempo, o tempo de florir os campos e semear novos aprendizados. A decepção vem como conseqüência da vida, e viva estou.

Marcinha Luna
Inverno de 2009

6 de jul. de 2009

Escrever

Definitivamente estou percebendo que escrever não é para qualquer um. Bendito sejam os escritores e poetas por conseguirem de maneira “mágica” encaixar cada letra no lugar certo e politicamente correto no decorrer do texto por eles elaborado. Benditos sejam.

Estou passando por uma temporada de crise de criatividade. Não sai nada da minha cabeça. Nenhum coelho da cartola. Estou me esforçando, eu juro, mas ta dificílimo. Ai to cansada de tentar colocar cada vírgula no lugar. Começar cada frase com letra maiúscula. Isso é estressante.

Tudo o que escrevo o computador se coloca entre mim e o texto. Vive marcando minhas palavras e frases. Ele não entende de nada. Não sabe nem sentir. Pô qualé! Olha só, mais um que ele vem corrigir! Nem sabe o que eu quis dizer.

Não conhece de sentir, não entende nada então. Quando sinto amor, eu lá quero saber onde encaixa a vírgula! Puxa eu quero sentir prazer. Quando me sinto querida, lá quero entender o para que do ponto de exclamação! Eu não. Quando me sinto questionada eu simplesmente sinto oras bolas, não quero saber de ponto de interrogação! Putz! Não tem ponto para fracasso. Não, não venha dizer que é o ponto final. O ponto final muitas vezes indica que em seguida vem uma letra maiúscula. Ai você estaria sendo pessimista. Tem ponto para isso?

Estou sentido coisas que com palavras eu não sei dizer! E agora, como poderei me ajudar? Descobri na escrita uma forma de desabafo. E agora nem isso mais consigo fazer. Penso que estou paranóica. Mas o que isso quer dizer? Eu sei lá! Eu to.

Meu nome não se separa de mim, porém tenho que escrevê-lo separado, e não fixo no meu corpo. Escrevo meu nome numa folha de papel que se encontra no mundo. Mas o mundo não se encontra na folha, mas meu nome se encontra e eu me encontro e meu nome a mim pertence. Vixi, nem sei mais do que to falando. Quem sabe um bom vinho me ajude, digo um bom e não o mais caro. Estou de férias!

Marcinha Luna
Segunda, inverno de 2009