7 de mar. de 2011

Por que sempre cobram um "título"? Mas esta ainda não é aquestão deste escrito!

Existem fatos que me impressionam aponto de tirar de mim o chão. Alias é justamente o fato de se ter um chão que me deixou impressionada por momentos no dia de hoje.

Fico imaginando o rodar eterno que dizem que a terra faz. Fico impressionada por ela ser redonda...fico imaginando ainda mais o ecoar das palavras alheias...ecoam, ecoam, ecoam.

Lançadas no ar, apenas quem está próximo escuta. Mas quem é este próximo que diz escutar? Imagino que o verbo seja uma ação intensa que ecoa sem que percebamos e que para longe se vai...se vai...se vai. Trazendo consigo, rebeldemente, seu rebento: o retorno.

Mas é bem claro, ao menos comprovado, que a terra se move de forma única, estamos quase sempre posicionados verticalmente sobre ela, e que por vezes, quando desfalecemos, horizontalmente, mas mesmo assim, sobre ela, pois sob é apenas imaginativo, ilusório. Mas se a terra se move de uma única maneira, por que tantas formas de agir possui o ser humano, que igual a todos os seus semelhantes age tão disformes uns dos outros?

Será que por conter em seu corpo, uma grande quantidade de água, segue como o ciclo lunar, repleto de mudanças? Mas se não for isso, será que a terra não é lua azul de algum outro planeta? Ou melhor, será que todas estas mudanças que ocorrem não fazem da terra também uma espécie de lua?
Quero com tudo isso questionar a posição do seres humanos em relação a tudo e a todos... o que parece estar estragando é justamente a posição que ele imagina estar: no centro!

Por Raios! Que chão é esse que o ser humano se equilibra e sente que ele é o fator principal? Ele, como sendo único, únicas são suas vontades? Onde colocou todo o resto, inclusive o respeito ao chão e ao ar ecoam suas palavras? Onde colocou o outro que enxerga seu acenar diante do luar?

Sei que tudo pode ser redito e refeito de outra maneira, talvez mais concreta ou quem sabe mais correta de dizer, mas por hora agi com emoção e deixo de lado a razão para os que conseguem agir sempre assim. Talvez eu também seja como a lua, talvez eu também desrespeite teorias, mas aceita-las vendo as ações não correspondidas, por hora, eu não consigo.

Um dia conseguirei decifrar o ser humano em suas vontades...talvez aja tempo para que eu possa entender por que pensamentos assim, disformes, atacam meu ser sem que eu deixe... quem sabe são estes mesmos pensamentos que causam nos alheios posturas “desposturadas”.

Márcia Alcântara
Verão de 2011.

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