15 de mai. de 2009

Jogo poesia...

E agora, o que faço eu?

Amo-te, mas tu não me entendes.

Quero amar-te, mas minha linguagem,

Você não entende.

Estou só. Eu e minha linguagem

Única, poética, romântica!

E agora, o que faço eu?

Sozinha, a falar com o vento, com a chuva.

Sei me comunicar, mas não sei jogar.

Jogar o seu jogo esta complicado.

Assim como você também não

Sabes jogar o meu jogo!

Maldita Linguagem!

Eu e você sempre tão juntos

Mas ao mesmo tempo, distantes!

Estamos jogando jogos diferentes

Gostaria que você jogasse o meu jogo.

Mas eu não estou disposta a saber as

Regras do seu jogo!

E agora, o que faço eu?

Decidi que vou jogar só,

Vou jogar o meu jogo.

Vou só.

Sei que meus sentimentos a mim entendem!

Eu vejo as cores e sei que brilham.

Você enxerga tudo em preto e branco.

És cego! Não entende nem mesmo o jogo que jogas!

E agora, o que faço eu?

Vou ouvir minha musica,

Voar pelo ar que a mim pertence.

Não quero rivais para jogar.

Quero ficar aqui, só.

Poética e romântica.

Vivendo na fantasia

A minha forma de vida!

É agora, eu decidi, assim faço eu!

Marcinha Luna

Tarde chuvosa de outono 2009

Um comentário:

Márcia Alcântara disse...

Pena que nem mesmo os que se dizem "intelectos" sobre "linguagem" conseguem e ou nem ao menos se esforçam em entender ou compreender o outro ou talvez até mesmo a "linguagem do outro". Não sei por que coloquei aqui "pena", afinal pena ou é de ave ou é uma peça com bico de metal para escrever. Retifificando-me, Sinto que nem mesmo os que dizem...

paz, luz e harmonia ainda que possível!